Sandro Soares, mais conhecido como “Sandro Testinha” será um das 16 mil pessoas que carregaram a chama do fogo olímpico dos Jogos do Rio de Janeiro
O professor de skate da Secretaria Municipal de Esportes de Poá (SESP) e coordenador da Organização Não-Governamental (ONG) Social Skate, Sandro Soares, mais conhecido como “Sandro Testinha”, foi um dos escolhidos para participar do revezamento da Tocha Olímpica Rio-2016, atravessará o País até o Rio de Janeiro, local dos Jogos Olímpicos em agosto.
A notícia veio por e-mail em meados de abril por indicação de pessoas influentes do esporte a uma das patrocinadoras do evento de percurso da Tocha Olímpica Rio-2016 pelo reconhecimento do trabalho sócio-educativo que mantém na ONG Social Skate ao lado da esposa Leila Vieira, que atende aproximadamente 120 crianças no bairro de Calmon Viana, em Poá.
Nascido na Vila Matilde, zona leste de São Paulo, mas poaense de coração, Sandro Testinha vai repetir o feito do brasileiro Bob Burnquist, um dos maiores atletas de skate de todos os tempos, que conduziu a chama do fogo olímpico em 2004, antes dos Jogos Olímpicos de Atenas, na Grécia. “Será uma honra muito grande poder participar desta festa do esporte em nosso País com o mesmo gesto deste ícone no esporte”, frisou Sandro.
Ele se sente um privilegiado, afinal de contas, teve o nome escolhido de um total de 12 mil condutores e, num extrato maior da sociedade, em meio a mais de 90 milhões de pessoas do País. “Sem dúvida que é um privilégio. E é importante ressaltar que não estarei me representando apenas, mas todos que sempre acreditaram no trabalho que desenvolvemos na cidade de Poá, em escpeial na ONG Social Skate, com cinco anos de história, dedicação e amor pelo o que acreditamos”, frisou.
Vestindo uma camiseta com a estampa de Jay Adams, californiano precursor das manobras em uma prancha sobre rodinhas, boné, bermuda, meias e tênis típicos de skatista, Sandro mostra preocupação com as vestimentas quando for realizar o trajeto de aproximadamente 200 metros com a Tocha Olímpica Rio-2106. “Sei que tem um uniforme a ser utilizado, mas ainda estão estudando isso, principalmente porque nós skatistas temos uma forma peculiar de nos vestir”, disse.
Independente da roupa que utilizará, Sandro espera que corra tudo bem no percurso que será definido pelos organizadores e já mostra um pouco de ansiedade. “Sei que a Tocha Olímpica vai passar aqui na região [Mogi das Cruzes e Suzano vão receber o revezamento], mas escolhi São Paulo porque lá tenho uma vivência maior do meu trabalho e minha vida e creio que seria o mais justo por todo o trabalho que fiz”, frisou o skatista e professor da SESP-Poá, que tem 38 anos de idade, sendo 25 de skate, 16 deles como educador social na Febem (antiga Fundação Casa) e cinco anos à frente da ONG Social Skate ao lado da esposa.
Jogos Olímpicos
Sandro Testinha destaca que, como bom esportista, vai acompanhar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro este ano e, claro, torcer para o Brasil, especialmente em modalidades que sempre representam bem o País. “Gosto de assitir o voleibol, que sempre é garantia de medalha; do basquete feminino e futebol, claro, entre outros esportes. Quem sabe este ano não sai a tão sonhada medalha de ouro no esporte mais popular do Brasil”, destacou, com lembranças da seleção brasileira de 1988, que contava com Romário no ataque, e ficou com a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul, na Coreia do Sul.
Sobre a entrada do skate na programação oficial dos Jogos Olímpicos, ele faz um alerta: “Está muito próximo de acontecer. Já houve uma série de consultas a pessoas do meio e também há o número suficiente de países com praticantes da modalide, o que é uma exigência do COI [Comitê Olímpíco Internacional] e, em breve, vamos ter skate nas Olimpíadas também”, argumenta.
Sobre as manifestações políticas que ocorrem no País sempre que tem um grande evento como este, como já ocorreu com a Copa do Mundo em 2014, Sandro Testinha tem sua própria opinião. “Todos têm o direito de protestar. Muitos pedem investimentos na Saúde, Educação e Segurança, por exemplo, em vez de Copa do Mundo ou Jogos Olímpicos. Mas às vezes não entendem que cada ministério tem um orçamento próprio e por este motivo acabam fazendo as críticas”, afirmou.
E não que seja um defensor ferrenho de que se faça Copa ou Olimpíadas no País, quando Saúde, Educação e Segurança deixam a desejar, mas destaca que mais investimento em Esportes e Educação é menos gastos com Saúde e Segurança, porque você cria uma população mais saudável e dá menos chances de que um jovem vá para a vida da criminalidade.
“Gosto de assistir também a participação daqueles países da África, muito mais pobres que o nosso em vários aspectos, participando, sendo representados nos Jogos Olímpicos com dignidade. Isto é muito legal de se ver também”, disse.
Sandro Testinha garantiu que após conduzir a Tocha Olímpica Rio-16 vai trazer o objeto para a sede da ONG Social Skate. “É mais uma lembrança do que fazemos aqui hoje com as crianças. É o símbolo de que quando plantamos o bem, ele volta para nós. E isto é o que fica”, definiu, ressaltando que as crianças já estão muito curiosas em conhecer este importante objeto que leva a chama do fogo olímpico da Grécia, berço dos Jogos Olímpicos da Era Moderna para o Rio de Janeiro, sede da competição no Brasil.
Fonte: Prefeitura de Poá / Foto: Wanderley Costa
O professor de skate da Secretaria Municipal de Esportes de Poá (SESP) e coordenador da Organização Não-Governamental (ONG) Social Skate, Sandro Soares, mais conhecido como “Sandro Testinha”, foi um dos escolhidos para participar do revezamento da Tocha Olímpica Rio-2016, atravessará o País até o Rio de Janeiro, local dos Jogos Olímpicos em agosto.
A notícia veio por e-mail em meados de abril por indicação de pessoas influentes do esporte a uma das patrocinadoras do evento de percurso da Tocha Olímpica Rio-2016 pelo reconhecimento do trabalho sócio-educativo que mantém na ONG Social Skate ao lado da esposa Leila Vieira, que atende aproximadamente 120 crianças no bairro de Calmon Viana, em Poá.
Nascido na Vila Matilde, zona leste de São Paulo, mas poaense de coração, Sandro Testinha vai repetir o feito do brasileiro Bob Burnquist, um dos maiores atletas de skate de todos os tempos, que conduziu a chama do fogo olímpico em 2004, antes dos Jogos Olímpicos de Atenas, na Grécia. “Será uma honra muito grande poder participar desta festa do esporte em nosso País com o mesmo gesto deste ícone no esporte”, frisou Sandro.
Ele se sente um privilegiado, afinal de contas, teve o nome escolhido de um total de 12 mil condutores e, num extrato maior da sociedade, em meio a mais de 90 milhões de pessoas do País. “Sem dúvida que é um privilégio. E é importante ressaltar que não estarei me representando apenas, mas todos que sempre acreditaram no trabalho que desenvolvemos na cidade de Poá, em escpeial na ONG Social Skate, com cinco anos de história, dedicação e amor pelo o que acreditamos”, frisou.
Vestindo uma camiseta com a estampa de Jay Adams, californiano precursor das manobras em uma prancha sobre rodinhas, boné, bermuda, meias e tênis típicos de skatista, Sandro mostra preocupação com as vestimentas quando for realizar o trajeto de aproximadamente 200 metros com a Tocha Olímpica Rio-2106. “Sei que tem um uniforme a ser utilizado, mas ainda estão estudando isso, principalmente porque nós skatistas temos uma forma peculiar de nos vestir”, disse.
Independente da roupa que utilizará, Sandro espera que corra tudo bem no percurso que será definido pelos organizadores e já mostra um pouco de ansiedade. “Sei que a Tocha Olímpica vai passar aqui na região [Mogi das Cruzes e Suzano vão receber o revezamento], mas escolhi São Paulo porque lá tenho uma vivência maior do meu trabalho e minha vida e creio que seria o mais justo por todo o trabalho que fiz”, frisou o skatista e professor da SESP-Poá, que tem 38 anos de idade, sendo 25 de skate, 16 deles como educador social na Febem (antiga Fundação Casa) e cinco anos à frente da ONG Social Skate ao lado da esposa.
Jogos Olímpicos
Sandro Testinha destaca que, como bom esportista, vai acompanhar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro este ano e, claro, torcer para o Brasil, especialmente em modalidades que sempre representam bem o País. “Gosto de assitir o voleibol, que sempre é garantia de medalha; do basquete feminino e futebol, claro, entre outros esportes. Quem sabe este ano não sai a tão sonhada medalha de ouro no esporte mais popular do Brasil”, destacou, com lembranças da seleção brasileira de 1988, que contava com Romário no ataque, e ficou com a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul, na Coreia do Sul.
Sobre a entrada do skate na programação oficial dos Jogos Olímpicos, ele faz um alerta: “Está muito próximo de acontecer. Já houve uma série de consultas a pessoas do meio e também há o número suficiente de países com praticantes da modalide, o que é uma exigência do COI [Comitê Olímpíco Internacional] e, em breve, vamos ter skate nas Olimpíadas também”, argumenta.
Sobre as manifestações políticas que ocorrem no País sempre que tem um grande evento como este, como já ocorreu com a Copa do Mundo em 2014, Sandro Testinha tem sua própria opinião. “Todos têm o direito de protestar. Muitos pedem investimentos na Saúde, Educação e Segurança, por exemplo, em vez de Copa do Mundo ou Jogos Olímpicos. Mas às vezes não entendem que cada ministério tem um orçamento próprio e por este motivo acabam fazendo as críticas”, afirmou.
E não que seja um defensor ferrenho de que se faça Copa ou Olimpíadas no País, quando Saúde, Educação e Segurança deixam a desejar, mas destaca que mais investimento em Esportes e Educação é menos gastos com Saúde e Segurança, porque você cria uma população mais saudável e dá menos chances de que um jovem vá para a vida da criminalidade.
“Gosto de assistir também a participação daqueles países da África, muito mais pobres que o nosso em vários aspectos, participando, sendo representados nos Jogos Olímpicos com dignidade. Isto é muito legal de se ver também”, disse.
Sandro Testinha garantiu que após conduzir a Tocha Olímpica Rio-16 vai trazer o objeto para a sede da ONG Social Skate. “É mais uma lembrança do que fazemos aqui hoje com as crianças. É o símbolo de que quando plantamos o bem, ele volta para nós. E isto é o que fica”, definiu, ressaltando que as crianças já estão muito curiosas em conhecer este importante objeto que leva a chama do fogo olímpico da Grécia, berço dos Jogos Olímpicos da Era Moderna para o Rio de Janeiro, sede da competição no Brasil.
Fonte: Prefeitura de Poá / Foto: Wanderley Costa
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