Por Adilson Santos
Já passou da hora
da Classe Política aprender, que hoje a maioria dos cidadãos, tem
pela geração mobile, um megafone nas mãos, chamada de redes
sociais
Queira eles gostem ou não, estão sendo observado
em todas suas ações, atitudes, trabalhos ou na falta deles, por
todo e qualquer cidadão, que tem hoje um celular nas mãos. Por
vezes, alguns políticos são fotografados e ou tem vídeos feitos de
suas ações, principalmente quando não pensam e ou correspondem aos
anseios da população ou eleitor, aqui chamado de cidadãos.
Eu então, o cidadão, usando em seu estado democrático de direito, expressa o seu pensamento, o que lhe é garantido pela maior lei do pais, a Constituição Federal.
Já a classe política, acha que são e estão sempre acima do povo, e muitos se esquecem que são meros empregados do povo, pagos com o dinheiro de nossos impostos, os quais os sustentam no Brasil, com muitas mordomias, onde nem todos tem qualificação profissional o qual para ser vereador, deputado, senador, prefeito, governador e até presidente da república, onde basta ter votos, qualificação não.
Político hoje, a
maioria ou 99% tem redes sociais. E tem que aprender a interagir e
dialogar como o povo, principalmente nos questionamentos, de quem lhe
paga o salário. Ignorar e só responder o que quiser, e ficar mudo
quando se é questionado como figura pública e ou servidor púbico,
é ajuntar brasas sobre a cabeça. Cabe ao político e ou assessor,
responder sempre o que o eleitor e ou cidadão lhe questionar, quanto
mais barreira o político coloca, mais distante fica do
povo.
REPORTAGEM DO PORTAL BOL, DIZ QUE O INTERNAUTA NAS REDES SOCIAIS, TEM UM MEGAFONE PARA DESABAFAR
REPORTAGEM DO PORTAL BOL, DIZ QUE O INTERNAUTA NAS REDES SOCIAIS, TEM UM MEGAFONE PARA DESABAFAR
Mosterín destacou
que "vivemos tempos de muita democracia e pouca tecnocracia",
que nas redes sociais qualquer cidadão pode se expressar em
igualdade de condições com o maior analista em um assunto.
De acordo com o
filósofo, reclamar nas redes sociais "não serve para conhecer
a realidade, mas para se expressar, para tirar o que temos dentro nós
e sentir que não somos coibidos".
O psicólogo Javier
Jiménez, especialista em medição psicológica que trabalhou para a
universidade de Cambridge, explica que a principal função dessa
reclamação é o reconhecimento social e um pedido de apoio.
"A queixa,
vista como manifestação da insatisfação, sempre existiu. Mas o
que há agora é uma barreira muito mais baixa para que essa
reclamação chegue aos demais. A tecnologia facilita muito",
segundo o psicólogo Fabrizio Ferri, especialista em novas
tecnologias.
Segundo Ferri, as
redes sociais podem ser comparadas, em parte, com uma máquina
caça-níqueis, pois pode "significar uma grande recompensa para
uma conduta que custou muito pouco, então se torna algo quase
viciante. Atenção recebida, e às vezes inesperada, muitas vezes
recompensa o pequeno esforço feito".
Muitas vezes, a
crítica fácil, a desqualificação e a reclamação são movidas
pelo que Mosterín denomina de "um concurso de popularidade".
"Há pessoas
que, quando chegam a um determinado número de seguidores, sentem seu
ego alimentado e se sentem aptos para fazer uma queixa, inclusive
agressiva, sem reparos", relatou Ferri.
Mosterín concorda
com Ferri ao dizer que o ser humano sempre gostou de se queixar, mas
antes fazia em "voz baixa" para evitar que "cortassem
sua cabeça".
"A primeira
coisa que as crianças pequenas fazem, antes de serem influenciadas
pela cultura em que vivem, é se queixar. Não acho que as pessoas
reclamem mais agora, no sentido de terem mais motivos de queixa, mas
agora é mais fácil de serem vistas e ouvidas", analisou.
Os especialistas
ressaltaram que as redes sociais e outras ferramentas, como o
"e-mail", são frias. Segundo eles, é difícil sentir
empatia em relação a textos e imagens. A falta de contexto, para
Ferri, dificulta a empatia e faz com que a comunicação seja muito
mais agressiva e ofensiva.
"Temos a
tendência de acreditar que as pessoas são melhores do que são",
ressaltou.
O Facebook é a rede
social com mais usuários do mundo, mas é mais comum recorrer ao
Twitter para reclamar. Para Jiménez, isso ocorre porque as mensagens
no Twitter são acessíveis para qualquer um, enquanto no Facebook os
usuários costumam ter contas privadas.
Ferri enfatizou como
qualidades do Twitter o imediatismo, a concisão (as mensagens se
limitam a 140 caracteres) e a simplicidade de uso. Além disso, não
é possível controlar nem ocultar os tweets.
"Se você
observa um pensamento no Twitter, este passa a fazer parte de um
fluxo de pensamento único sobre esse tema, que qualquer um pode
acessar", disse.
Fontes do Twitter
afirmaram que, "em geral", a experiência na rede é
"amável". Nos últimos meses, a empresa implementou
diversos mecanismos para dissuadir e denunciar comportamentos
agressivos na rede social.
Em tom de crítica,
Mosterín comentou que, apesar das reclamações, não acredita que
as redes sociais sirvam para resolver a maioria dos problemas
manifestados.
"Se me
perguntarem que contribuição Twitter e Facebook dão ao
conhecimento humano ou à resolução dos problemas do mundo atual,
acho que a contribuição é quase nula", declarou.
Fonte e texto segunda parte:
http://zip.net/bxrFn0
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