terça-feira, 20 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
Carta de um policial a um bandido
Rodando pela internet - Mas é muito interessante, vale a pena ler.
Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.
Durante vinte e quatro anos anos de atividade policial, tenho acompanhado suas “conquistas” quanto a preservação de seus direitos, pois os cidadãos e especialmente nós policiais estamos atrelados às suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito as suas vítimas. Todavia, não cabe a mim contrariar a lei, pois ensinaram-me que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante.
Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira, porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou pelo menos sua arma é a primeira a ser suspeita.
Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado, reclama que não possuímos dependência digna para você se ressocializar. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciárias do que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com dignidade.
Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado. Presença de advogados, imprensa, colete à prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu direito, vamos respeitá-lo.
Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará. Precisamos nos proteger. Ter nossos direitos, não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de ser um policial.
Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado, o qual certamente será acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus direitos.
Autor: Wilson Ronaldo Monteiro - Delegado da Polícia Civil do Pará
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sexta-feira, 16 de novembro de 2012
A Guerra não é SANTA e crianças inocentes vivem a GUERRA!!
Por Sandra Alves Carvalho
Bebê de um ano (assassinado está noite) é um dos "SÍMBOLOS" da falta de JUSTIÇA em nosso País..... enquanto existe uma guerra santa pelas periferias de São Paulo, a população vive momentos de terror, entre operações violentas da polícia e chacinas cotidianas. A busca por explicação entorno de tantas mortes não é um desafio fácil diante da postura do governo de Geraldo Alckmin (PSDB).
No caso do governo estadual e mesmo do governo federal falta uma demonstração de que não vai tolerar este tipo de envolvimento de policias ou com grupos de extermínio ou envolvimento em retaliações, vinganças privadas às mortes de policiais.
O governo, além de encontrar e prender responsáveis pelos assassinatos dos policiais, precisa sinalizar que não vai compactuar e tolerar assassinatos de civis, sobretudo praticados por policiais. O governo precisa investigar essas execuções das populações das periferias que estão se tornando rotineiras. Noite após noite estão ocorrendo chacinas nas periferias e até o momento não ouvi nenhuma palavra do governador sobre isso.
Diante de tantas mortes e das novas revelações, não é de surpreender que os próprios PMs estejam assustados. Os ataques em série fizeram com que parte dos policiais buscasse socorro na religião, não querem fazer uso de suas fardas e esquecem seu compromisso com a população por medo de ser "MAIS UM".
A maior metrópole é o estado de São Paulo por este motivo esta sendo computada tantas mortes ,como disse o nosso governador na imprensa hoje, queremos lembrar governador que o número de mortes são a prova de um governo INCOMPETENTE E DESLEAL e que a culpa por tantas mortes é de uma metrópole que não sabe caminhar sozinha, não sabe se defender sozinha, que não sabe se proteger sozinha.
QUEREMOS PAZ PARA ESTA METRÓPOLE, QUE É A MAIOR... QUE MUITOS PAÍSES E QUE NÃO ESTÃO CONTABILIZANDO SUAS MORTES, COMO SÃO PAULO NESTE MOMENTO GOVERNADOR.......
PAZ POR FAVOR!!!!
Sandra Alves Carvalho
mãe, mulher, amiga, cidadã, profissional de rh, especializada em relacionamento com clientes
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